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Opinião

Angola e Portugal: O que nos dizem os números desta relação

Milagre ou miragem?

Apesar de Angola e Portugal manterem uma relação histórica, muitas são as vezes em que ouvimos os políticos, tanto de lá como de cá, a darem indicações que um pode muito bem passar sem o outro. Neste espaço, vamos hoje reflectir sobre os números desta relação tendo como pano de fundo a primeira visita oficial do Presidente João Lourenço a Portugal.

No discurso proferido durante a cerimónia de investidura, João Lourenço indicou que "Angola dará primazia a importantes parceiros, tais como os Estados Unidos da América, a República Popular da China, a Federação Russa, a República Federativa do Brasil, a Índia, o Japão, a Alemanha, a Espanha, a França, a Itália, o Reino Unido, a Coreia do Sul", excluindo desta lista Portugal por razões já conhecidas.

Apesar de este mal estar político, ainda assim, as relações económicas de uma forma geral não deixaram de ser significativas como abaixo descrevemos. Segundo dados do Banco Nacional de Angola, no período de 2003 a 2014, Portugal foi o principal país de procedência das importações angolanas. Em 2003, as importações foram estimadas em 816,2 milhões USD e, em 2014, atingiram a cifra mais alta 4,3 mil milhões USD.

O relatório consultado indica que, em 2015, Portugal foi superado pela China, porém, recuperou esta posição, em 2016, e manteve, em 2017. No que toca aos investimentos, dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento indicam que, entre 2001 e 2012, Portugal foi o principal destino dos investimentos directos de angolanos. (...)

(Leia o artigo integral na edição 500 do Expansão, de sexta-feira, dia 23 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)