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Opinião

O ensino pré-universitário e a qualificação do capital humano em Angola

Visto do CEIC

Diz-se que a riqueza de uma Nação depende em especial da qualidade de capital humano que possui, ou seja, da população com um nível adequado de formação que seja capaz de usar as habilidades e competências, em conjunto com outros recursos, para poder produzir bens e serviços que irão satisfazer a colectividade.

A qualidade do capital humano em Angola é muitas vezes questionada, o que faz com que muitas empresas optem por importar expatriados para colmatar as insuficiências apresentadas pela mão-de-obra local. A título de exemplo, o índice do capital humano calculado pelo Banco Mundial classifica Angola na posição 147 dos 157 países, com um valor de 0,36 em 2017, numa escala de zero a um. Este valor pode ser interpretado do seguinte modo: "uma criança nascida hoje será apenas 36% tão produtiva quando crescer como poderia se tivesse uma educação completa e saúde plena".

Mas isto é, no mínimo, intrigante tendo em conta que o sistema de ensino nacional, todos os anos, supostamente forma técnicos de nível médio e superior em diversas áreas do saber prontos para reforçar a oferta de mão-de-obra no mercado de emprego.

Analisemos a pertinência do sistema nacional de ensino, na sua subcomponente do ensino médio pré-universitário, vulgarmente PUNIV, na formação e qualificação do capital humano no País. Sabe-se que os alunos que terminam a nona classe maioritariamente procuram uma vaga no ensino médio, podendo optar pelo ensino médio profissional (contabilidade, informática, construção civil, electricidade, telecomunicações, mecânica, electrónica, educação, etc.) ou o ensino pré-universitário (ciências económicas e jurídicas, ciências humanas e exactas, etc.). (...)


(Leia o artigo integral na edição 513 do Expansão, de sexta-feira, dia 1 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)