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Angola

FMI aponta a quinta recessão e a uma escalada da dívida para históricos 132,2% do PIB

FUNDO REVÊ EM BAIXA O CRESCIMENTO ECONÓMICO ANGOLANO

A crise da Covid-19, a contracção das exportações, a alta da inflação, falta de investimentos e a desvalorização da moeda nacional são apontados como factores determinantes da evolução negativa da economia angolana.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu esta semana em baixa as previsões de crescimento da economia angolana, apontando à quinta recessão, e prevê uma escalada da dívida pública de 109,8% para históricos 132,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

O FMI avança que a evolução da economia deverá registar uma recessão de 1,4%, de acordo com o relatório sobre as Perspectivas Económicas Regionais da África subsaariana, um documento que, este ano, é exclusivamente dedicado aos impactos da pandemia de Covid-19. O Regresso ao crescimento só deverá acontecer em 2021, com o fundo a apontar a uma expansão 2,6% do PIB.

A subida da dívida pública de 109,8% para 132,2% do PIB, resulta essencialmente das necessidades de financiamento para mitigar não só a descida dos preços do petróleo, mas também a despesa necessária para controlar a pandemia da covid-19. Para 2021, o rácio da dívida/PIB deverá baixar para 124,3%.

Também no âmbito do denominado encontro de Primavera que juntou FMI e Banco Mundial esta semana em Washington, o Banco Mundial também libertou o relatório África Pulse, em que revê o crescimento das economias do continente. Embora não tenha avançado com a sua previsão para Angola, o BM documento revela que é expectável o agravamento da economia, em 2020, devido a contracção das exportações e do investimento, alta da inflação que resulta parcialmente da desvalorização da moeda nacional, situação que vai pesar no consumo.

Para a África Subsaariana, o Banco Mundial revela que o crescimento nesta região foi significativamente afectado pelo surto do coronavírus em curso e prevê-se que caia drasticamente de 2,4% em 2019 para -2,1 a -5,1% em 2020, a primeira recessão na região nos últimos 25 anos. (...)


(Leia o artigo integral na edição 570 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Abril de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)