Recorde de apoios do Grupo Banco Mundial chega a 100 países
Grupo de 300 legisladores, liderado por Bernie Sanders e a congressista de origem somalí Ilham Omar, insistem no perdão de dívida a alguns países.
Chegou a 100 o número de países apoiados pelo Banco Mundial, na sequência da pandemia da Covid-19, 39 dos quais na África subsaariana. Trata-se da "maior e mais rápida resposta a crises da história do Grupo Banco Mundial" e que abrange também países desenvolvidos.
Este recorde de apoio a 100 países, "lar de 70% da população mundial", traduz-se na disponibilização de 160 mil milhões USD em doações e apoio financeiro, durante um período de 15 meses, suspensão do serviço da dívida e apoio aos sistemas de protecção social, para ajudar os países a lidarem com os impactos, económicos, sociais e de saúde. Visa ainda países desenvolvidos, ajudando-os a lidar com as consequências do confinamento, que obrigou ao encerramento da actividade económica.
O recorde de apoios do Banco Mundial não inclui perdões de divida, como pedem mais de 300 legisladores em todo o mundo. A iniciativa, liderada pelo ex-candidato à presidência dos EUA, Bernie Sanders, e pela congressista democrata Ilham Omar, de origem somali, pede que o BM e o FMI cancelem as dívidas dos países mais pobres e aumentem o financiamento para evitar "um colapso económico".
"A pandemia e a paralisação das economias avançadas podem levar até 60 milhões de pessoas à pobreza extrema, apagando grande parte dos recentes progressos no alívio à pobreza", declarou o presidente do Banco Mundial, David Malpass, na terça-feira, dia 19, adiantando que a organização "agiu rápida e de forma decisiva para estabelecer operações de resposta a emergências em 100 países, com mecanismos que permitem que outros doadores expandam rapidamente os programas" (...)
(Leia o artigo integral na edição 575 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Maio de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)