Crude dispara e volta a máximos de Maio
Stocks nos EUA recuaram 9,5 milhões para 459 milhões, o nível mais baixo desde 18 de Abril. Sanções ao Irão também ajudaram a animar os mercados. Analistas dizem que os preços deverão continuar a crescer.
O preço do Brent cresceu cerca de 5% nos últimos 7 dias e fechou a sessão de quarta-feira acima dos 67 USD por barril, perto do valor máximo alcançado em 30 de Maio.
Entre as principais razões, destaca-se o nível de stocks de crude nos Estados Unidos, que, segundo o Departamento de Energia norte-americano, recuaram cerca de 9,5 milhões, na semana encerrada a 5 de Julho, para 459 milhões de barris, o nível mais baixo desde 18 de Abril.
A impulsionar os preços, esteve também o anúncio de que os EUA iriam intensificar as sanções ao Irão, devido ao alegado aumento dos níveis de enriquecimento de urânio. A isto, juntaram- se os efeitos da tempestade sobre o Golfo do México, que obrigou, até ao momento, à retirada de uma parte dos trabalhadores das plataformas de prospecção offshore e ao encerramento de cerca de 32% de toda a produção actual da região.
Importa notar que ainda existe espaço para que os preços do crude continuem a crescer nos próximos dias. Segundo o Monthly Oil Market Report, publicado nesta quinta-feira, a produção da OPEP recuou 68 mil barris por dia (mbd) no mês de Junho, o que deverá ter efeitos positivos nos mercados. (...)
* Banco Angolano de Investimentos
(Leia o artigo integral na edição 532 do Expansão, de sexta-feira, dia 12 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)