O novo conselho de administração da ENSA definiu o período de 100 dias para se inteirar do funcionamento da maior seguradora do País, findo os quais começará a agir. Ou seja, a partir de Fevereiro de 2020, o ritmo da empresa pública vai ser marcado em função dos objectivos do Governo que passam pela sua privatização.

O presidente do conselho de administração, Carlos Duarte, nomeado no passado dia 5 de Novembro, considera que este é o tempo ideal para conhecer a empresa e dar oportunidade aos colaboradores que desta forma ganham um período de graça.

Até lá, Carlos Duarte, que substitui Manuel Gonçalves na liderança da seguradora, garante que não haverá "grandes" alterações.

A ENSA está no grupo das empresas que fazem parte da primeira fase de privatizações de activos públicos que se pretende concluir até 2022. Por isso, especialistas defendem que o trabalho da nova administração da maior seguradora angolana vai ser essencialmente o de "sanear" a empresa para que a privatização não seja uma "dor de cabeça" para o Estado, à semelhança do que aconteceu com as primeiras sete fábricas da Zona Económica Especial, Luanda-Bengo, onde o Estado não obteve o valor pretendido.

"O maior desafio desta administração é criar condições para que a privatização corra bem. Vindo de uma seguradora privada provavelmente Carlos Duarte estará mais familiarizado com este segmento", defende um consultor de seguros. (...)

(Leia o artigo integral na edição 550 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)