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Angola

BNA não deve contrariar a depreciação do Kwanza

Apesar dos elogios FMI também deixa recados

O relatório sobre a terceira avaliação ao programa do Fundo aponta para uma "expectável depreciação da taxa de câmbio", recomendando que o Governo através do BNA deve deixar o mercado actuar.

O Banco Nacional de Angola (BNA) não deve tentar contrariar a expectável depreciação da taxa de câmbio do Kwanza face a moedas estrangeiras, avisa o Fundo Monetário Internacional (FMI), que defende a continuidade do programa que visa a flexibilização da moeda nacional.

Segundo o relatório sobre a terceira avaliação ao programa de financiamento ampliado (ver texto ao lado), a instituição de Washington até admite que, nesta altura, a taxa de câmbio do Kwanza face ao dólar parece ter ultrapassado o seu ponto de equilíbrio, encontrando-se a moeda nacional "moderadamente subvalorizada".

Ainda assim, defende, é necessário manter a reforma iniciada no ano passado ao regime cambial, que visa flexibilizar a moeda depois de vários anos com o câmbio a ser fixo de forma administrativa, que provocou vários constrangimentos, como a diminuição das Reservas Internacionais Líquidas (RIL) ou até um diferencial gigante" entre o mercado de divisas oficial e o das ruas.

(Leia o artigo integral na edição 584 do Expansão, de sexta-feira, dia 24 de Julho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)