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Angola

Voto antecipado dos trabalhadores tranquiliza petrolíferas

Angola

As companhias petrolíferas receavam que a deslocação de trabalhadores das plataformas petrolíferas para terra no dia 23 de Agosto viesse a causar uma paralisação do sector durante, pelo menos, quatro dias. Presidente da CNE garante que voto antecipado é para avançar.

Os funcionários das empresas petrolíferas em offshore vão poder exercer o direito de voto antecipado nas eleições-gerais marcadas para 23 de Agosto, garantiu o presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André Silva Neto. Esta foi a solução encontrada para fazer face às preocupações das empresas petrolíferas em actividade em território nacional, que receavam que a deslocação de trabalhadores angolanos das plataformas offshore para votar pudesse paralisar o sector durante o período das eleições.

Em declarações à TPA, André Silva Neto justificou que a lei orgânica das eleições prevê o "voto antecipado" para "todos os cidadãos que não tenham condições de votar no dia marcado, desde que o justifiquem, como é o caso das Forças Armadas e da Ordem Pública" e, agora, dos trabalhadores de nacionalidade angolana que se encontrem nas offshore no dia de realização das eleições.

Há duas semanas, e em exclusivo ao Expansão, fontes das companhias petrolíferas alertavam para a possível paralisação do sector durante as eleições, facto que poderia diminuir para quase metade a produção diária de petróleo, fixada actualmente nos 1,615 milhões de barris, defendendo a concertação tripartida entre CNE e os ministérios da Administração do Território e o dos Petróleos, de forma a evitar os efeitos provocados pela falta de trabalhadores nas offshore.

(Leia o artigo na integra na edição 419 do Expansão, de sexta-feira 28 de Abril de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)