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África

BRICS de olho no potencial de África e do seu mercado único

10.ª Cimeira de Joanesburgo, África do Sul

A meio da presidência sul-africana, os líderes dos BRICS reafirmaram a intenção de reforçar as relações comerciais com África. A China deu o mote num périplo africano, que antecedeu a 10.ª cimeira. Na mala para Joanesburgo, Xi Jinping levou um cheque de 14,7 mil milhões USD para apoiar a economia sul-africana.

O reforço da cooperação entre os BRICS e os países africanos e a rejeição do proteccionismo comercial dominaram a 10.ª Cimeira, que termina sexta-feira, 27, em Joanesburgo, África do Sul, com uma reunião dos chefes de Estado e de Governo do bloco de países emergentes, constituído pela África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia.
O mote foi dado, em uníssono, pelo Presidente chinês, Xi Jinping, o principal alvo da guerra comercial lançada pelos EUA, e por Cyril Ramaphosa, o Chefe de Estado anfitrião e líder da economia mais industrializada do continente, que sofre os "danos colaterais" das barreiras levantadas pelo Presidente Trump, como atestou o ministro do Comércio sul-africano, numa altura em que o país tenta consolidar a recuperação económica iniciada após a substituição de Jacob Zuma por Ramaphosa.
Segundo Rob Davies, citado pela Reuters, mais de 7 mil sul-africanos estão a ser afectados pelas tarifas aos metais levantadas pelos EUA, depois de gorados os esforços do Governo de África do Sul para garantir uma isenção do Governo americano.

(Leia o artigo na integra na edição 483 do Expansão, de sexta-feira 27 de Julho de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)