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Russos e angolanos ficam com participação da Odebrecht na sociedade mineira de Catoca

Valor não foi revelado

Odebrecht, envolvida no maior escândalo de corrupção do seu País, foi autorizada por João Lourenço a vender a sua participação na empresa que explora em Angola uma das maiores minas de diamantes a céu aberto do mundo.

A Odebrecht vendeu a sua participação de 16,4% na estrutura acionista da sociedade mineira Catoca que explora a quarta maior mina de diamantes do mundo, situada na província da Lunda Sul.
A empresa brasileira justifica a decisão com a necessidade de concentrar-se apenas no seu core business, que é a construção de infra-estruturas mas, no entanto, a imprensa brasileira diz que a Odebrecht está a vender activos (sobretudo no estrangeiro) no valor de 3,8 mil milhões USD para fazer face aos elevados custos do processo "Lava Jato". O negócio já tinha sido acordado em Agosto de 2017 e esta semana foi aprovado pelo Presidente João Lourenço e fechado com os russos. A mina de Catoca está avaliada em mais de 1.800 milhões USD, pelo que a quota da Odebrecht deverá valer mais de 288 milhões USD.
O decreto 1/18 assinado por JLO não indica os valores da transação, referindo apenas que a participação, através da sua sucursal alemã, a Odebrecht Mining Services Investiments GmbH, é alienada a favor da empresa Wargan Holdings, que por sua vez é detida 100% pelos russos da Alrosa PJSC, que até aqui detinham uma participação de 32,8% na sociedade mineira.

(Leia o artigo na integra na edição 455 do Expansão, de sexta-feira 12 de Janeiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)