EUA, União Europeia, Organização dos Estados Americanos (OEA) e a maioria dos países da América Latina, entre os quais o Brasil, manifestaram o seu apoio ao presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que na quarta-feira, dia 23, se autoproclamou Presidente interino do país, num acto político que dominou a agenda do dia anterior ao encerramento do Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça.

A profecia do relatório de Davos sobre os riscos globais para 2019, cuja divulgação antecedeu o arranque dos trabalhos do Fórum Económico, no início da semana, começou a concretizar- -se, com a crise política e económica na Venezuela a passar para outro nível de tensão, com a autoproclamação do líder da Assembleia Nacional (AN). Para além dos conflitos internos e das tensões geopolíticas e geoeconómicas, agravadas pela guerra comercial, o relatório assinala como riscos em 2019 o unilateralismo e o proteccionismo.

Perante milhares de apoiantes, Guaidó prometeu "assumir as competências do executivo nacional" para convocar "eleições livres" e tirar a Venezuela da grave crise económica, que levou mais de 2,5 milhões de pessoas a fugir do país desde 2015.

O actual Presidente Nicolas Maduro iniciou, no dia 10 de Janeiro, o seu segundo mandato de seis anos, após vencer umas eleições presidenciais que não foram reconhecidas nem pela oposição, nem pela comunidade internacional, que se posicionou, em grande número, ao lado do autoproclamado Presidente venezuelano, um engenheiro mecânico de 35 anos. (...)

(Leia o artigo integral na edição 508 do Expansão, de sexta-feira, dia 25 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)