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A crise afectou tudo, mas os kaluandas contornaram a situação"

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Depois das exposições de Corpo e Alma, Raízes, Artefactos e o projecto Olongombe, Paulo Amaral homenageia em "Kaluandando.com" os kalús que, no seu dia-a-dia, andam à procura do ganha-pão. E que, com imaginação, dão a volta à crise.

O que é o Kaluandando?
Kaluandando é uma homenagem à cidade de Luanda e aos kaluandas, aos cidadãos de Luanda. Faço essa homenagem porque Luanda tem crescido de um modo tão rápido, tão repentino que, consequentemente, tem mexido com os cidadãos, mas numa proporção boa, saudável e sensível. Isso faz com que os cidadãos se tenham integrado nesse crescimento e tenham sabido contornar as dificuldades. Então, era oportuno fazer essa homenagem a Luanda.


Como surgiu o projecto Kaluandando?
As placas afixadas nas ruas, ao longo das estradas e nos bairros com o número de telefone dos kalús que procuram o seu ganha-pão foi o que mais me despertou. Achei a atitude muito saudável e interessante, no sentido de que o kaluanda é trabalhador e gosta de ir à luta. Essas placas de serviço deram origem a uma colecção de quadros que representa muito bem o kaluanda, o ambulante, o roboteiro, o canalizador. A ideia do Kaluandando.com é, mais ou menos, essa.


Kaluandando é um projecto que reúne 21 artistas. Qual foi o critério de selecção?
O critério de selecção foi tentar o máximo possível representar, dentro das diferentes disciplinas, cada elemento destas culturas para integrarem um grupo e conseguirmos representar Luanda, os seus hábitos, costumes e os movimentos do dia-a-dia.

(Leia o artigo na integra na edição 443 o Expansão, de sexta-feira 13 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)