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Só o Botsuana não tem o crédito no "lixo" entre 18 países de África Subsaariana

DÍVIDA PÚBLICA SOBERANA

A S&P antecipa que as emissões de dívida soberana "vão continuar" em 2019, embora a um "ritmo mais moderado" do que na 1.ª metade de 2018, num contexto de financiamento mais apertado para os países africanos.

Os países de África Subsaariana emitiram, em 2018, um número recorde de dívida, passando de 8,4 mil milhões em 2017 para 16,5 mil milhões USD, de acordo com a agência de notação financeira Standard&Poor's (S&P), que coloca quase todos os países no vermelho.

Dos 18 países analisados, apenas um não tem a análise de crédito em "lixo": o Botsuana. Angola, Gana, Nigéria e Zâmbia estão entre os mais vulneráveis a pressões nas taxas de juro, com "mais de 20% das receitas fiscais consignadas ao pagamento dos juros", no grupo dos 17 que "estão abaixo da recomendação de investimento". E Moçambique está em incumprimento desde 2017.

Numa nota de análise sobre as tendências dos ratings na região, os analistas da S&P antecipam que as emissões de dívida pública soberana "vão continuar" este ano, embora a um "ritmo mais moderado do que na primeira metade de 2018". Isto num contexto de financiamento "mais apertado" para os países africanos, motivado pela política monetária das autoridades centrais dos EUA e da União Europeia.

A agência de notação adverte para o "mais que provável fortalecimento do USD contra as moedas locais", que continua a ser um risco para os países da região com grandes montantes de dívida em moeda estrangeira, como são os casos de Angola e da Zâmbia. (...)


(Leia o artigo integral na edição 507 do Expansão, de sexta-feira, dia 18 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)