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Eduardo dos Santos reforça poderes de Isabel dos Santos na Sonangol nas vésperas da saída

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Com a eliminação da Comissão Executiva no actual modelo de governação da Sonangol, deixa de ser competência do CEO a distribuição de pelouros pelos administradores executivos, passando a ser missão da Presidente do Conselho de Administração, naquela que é a principal alteração ao modelo de governação da empresa.

A presidente do Conselho de Administração da Sonangol (PCA), Isabel dos Santos, viu os seus poderes reforçados com a entrada em vigor do novo estatuto orgânico da petrolífera, uma vez que, com a eliminação do cargo de presidente do Conselho Executivo (PCE), a distribuição dos pelouros no Conselho Executivo recai agora sobre a filha do ex-Presidente da República. Este é o principal reajustamento ao estatuto orgânico da petrolífera, publicado em Diário da República através do Decreto Presidencial n.º 222/17 de 27 de Setembro, mas assinado a 21 de Setembro, naquele que foi um dos últimos decretos de José Eduardo dos Santos antes de ceder o poder a João Lourenço, a 26 de Setembro.
O novo modelo de governação da Sonangol extinguiu, deste modo, a Comissão Executiva como órgão, então presidida por Paulino Jerónimo. De acordo com o estatuto orgânico que estava em vigor desde 1999 competia ao CEO, ou PCE, "distribuir entre os membros da Comissão Executiva responsabilidades específicas em áreas de actuação relativas aos negócios e actividades". Uma responsabilidade que, em virtude da alteração recente passa agora a ser da competência da PCA.

(Leia o artigo na integra na edição 442 o Expansão, de sexta-feira 06 de Outubro de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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