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Angola

Kwenda distribuiu 240 milhões de orçamento de 268 mil milhões Kz

No espaço de seis meses o programa ainda só chegou a 5.705 famílias

O Programa Kwenda, que tem como objectivo apoiar famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade, já distribuiu 290.955.000 Kz, que corresponde a 440,8 mil USD, a 5.705 famílias, uma ínfima parte dos 420 milhões USD (268 mil milhões Kz) orçamentados para os quatro anos do programa, segundo o especialista de monitoria e análise de dados do Fundo de Apoio Social (FAS), Carlos Barbosa.

Conforme o responsável, desde a implementação do Kwenda mais de 30 mil famílias foram cadastradas e quase 6 mil receberam dois pagamentos trimestrais, com um acumulado de 50 mil Kz por família, tendo sido formados 353 Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS) para ajudar a pôr no terreno este programa de apoio às famílias mais vulneráveis do País.

A meta é chegar ao final do ano com 300 mil famílias cadastradas e envolver cerca de mil ADECOS no auxílio às famílias. "Por outro lado, neste momento, estamos a estabelecer protocolos com organizações não-governamentais, para materializar a estratégia de inclusão produtiva", fez saber aquele responsável.

Carlos Barbosa explica que o pagamento trimestral foi o modelo encontrado para facilitar o processo e evitar que todos os meses se façam pagamentos. Contudo, a gestão dos valores é da responsabilidade das famílias.

"Partimos do princípio de que, apesar de ser um programa essencialmente de combate à pobreza, cada família saiba das suas necessidades e o que deve priorizar. Não obstante essa prerrogativa, os ADECOS têm beneficiado de várias acções de formação sobre literacia financeira no sentido de transmitir esse conhecimento às famílias, ajudando-as a encontrar as melhores formas de gastarem o dinheiro", referiu.

Ligação a outros serviços para reforçar a inclusão Ao Expansão, Carlos disse que, gradualmente, as famílias vão sendo conectadas a outros serviços, nomeadamente a obtenção de bilhete de identidade, intermediação de conflitos familiares, entre outros, para reforçar a inclusão social destas famílias, ajudando-as, assim, a sair do círculo vicioso da pobreza.

(Leia o artigo integral na edição 599 do Expansão, de sexta-feira, dia 6 de Novembro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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