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África

Kabila suspeito de desvio de fundos com a ajuda do BGFI

Investigação de consórcio de jornalistas revela "como roubar um país utilizando um banco"

A maior fuga de documentos bancários do continente revela como o banco comercial BGFI "tem sido utilizado para pilhar os fundos públicos e os recursos naturais da RDC", para "o enriquecimento do círculo interno do ex-Presidente Joseph Kabila". "Congo Hold-up" também chamusca a reputação do banco central congolês

O ex-Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, está no centro da "mais importante fuga de documentos bancários de África", sendo suspeito do desvio de centenas de milhões USD dos cofres públicos, com a "ajuda activa" do BGFI, banco comercial sediado no Gabão e com presença activa em 10 países africanos, e com a "cumplicidade" do Banco Central do Congo.

Os contornos do "Congo Hold- -up" começaram a ser revelados há uma semana pelo European Investigative Collaborations (EIC), consórcio de jornalistas de investigação do qual fazem parte 19 órgãos de comunicação social, entre os quais a Rádio França Internacional (RFI), o alemão Der Spiegel e o semanário português Expresso.

A investigação revela como o Gabonaise et Francaise Internationale (BGFI) "tem sido utilizado para pilhar os fundos públicos e os recursos naturais da República Democrática do Congo, em grande parte para o enriquecimento do círculo interno do ex- -Presidente Joseph Kabila". "Congo Hold-up", que tem como subtítulo a frase "como roubar um país utilizando um banco", contou com a colaboração de várias ONGs especializadas na RDC, nomeadamente The Sentry, Public Eye e a Resources Matters.

(Leia o artigo integral na edição 652 do Expansão, de quarta-feira, dia 26 de Novembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)