Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Opinião

A actuação da regulação e supervisão na estabilidade do sector financeiro

Em análise

No domínio da supervisão prudencial, salienta-se a introdução de novos requisitos de determinação de fundos próprios, com vista à melhoria da respectiva qualidade e quantidade, introdução de uma medida suplementar para avaliar o risco de alavancagem da sistema bancário

É um facto que o sector financeiro desempenha um papel imprescindível no funcionamento da economia. A digitalização do sistema financeiro, entre outras inovações, vai certamente continuar a revolucionar, num horizonte de tempo relativamente curto, o desenvolvimento das operações bancárias e financeiras.

E como actuam, neste contexto, os governos e as entidades reguladoras e de supervisão para prevenir eventuais anomalias no sector financeiro?

Face às dificuldades sentidas, estas entidades têm implementado várias medidas, por exemplo, no domínio da regulamentação, como aconteceu com a publicação dos acordos de Basileia I e II. Mais recentemente, em resposta à crise financeira, as autoridades competentes, reforçaram a regulamentação do sector, adoptando um conjunto de medidas que estabelecem a necessidade de as instituições financeiras (IFs) terem os capitais próprios suficientes para fazer face aos riscos em que incorrem, evitando assim exposições acentuadas ao risco, nomeadamente aquelas que resultam de alavancagens excessivas, como sucedeu nos anos mais recentes, fruto da prossecução de objectivos de maximização de rendibilidade através do recurso excessivo a capitais alheios com manutenção do nível de fundos próprios.

* Consulting Financial Services Leader EY

(Leia o artigo integral na edição 647 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)