Encontrámos cabazes de Natal de 10 mil a 15 milhões Kz
As empresas públicas fecharam as portas às ofertas de cabazes de Natal, por causa de sucessivas recessões e contenção nas despesas. Desde 2017 algumas optaram por cartões de compras em supermercados ou bónus de Natal.
Desde o início da crise económica e financeira que muitas empresas começaram a cortar as ofertas de cabazes de Natal. Quase obrigatório durante os anos 90 e início deste século, um negócio que movimentava milhões de dólares (eram importados), resume-se hoje a uma pequena quantidade que ainda é alimentada por empresas privadas e ofertas de particulares.
Neste sentido, o mercado dividiu- se em dois grandes segmentos, de um lado os muito caros - o Expansão encontrou na sua reportagem um cabaz com um preço de 14,95 milhões Kz - e de outro os mais populares, em que o de preço mais baixo custa apenas 10 mil Kz.
Depois das vendas muito baixas em 2020, os supermercados baixaram a variedade na oferta, e se as principais cadeias tinham em anos passados mais de 10 propostas, hoje não ultrapassam as 5. Também preferem vender vales de compras, reduzindo os riscos da venda e oferecendo aos utilizadores a possibilidade de escolha
Na ronda feita pelo Expansão, constatou-se que os supermercados Megáfrica, Multiáfrica e o grupo Ecoserv são dos poucos que continuam a apostar numa variedade vasta de cabazes. Supermercados como Candando, que era um dos principais operadores neste tipo de ofertas, ficou apenas com três propostas: um cabaz só de bebidas, outro só com bens alimentares e um terceiro designado de cabaz Solidário, no valor de 10 mil Kz, por sinal, o mais barato do mercado. Hoje, a sua aposta é também vender cartões de compras às empresas.
(Leia o artigo integral na edição 655 do Expansão, de sexta-feira, dia 17 de Dezembro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)