Profissionais independentes continuam a fugir à Segurança Social e não passam dos 0,16%
No último ano, o Instituto Nacional da Segurança Nacional registou um saldo positivo entre receitas e despesas operacionais. Mas os desafios da protecção social no País estão por ultrapassar, sobretudo no que diz respeito à formalização das actividades económicas e dos trabalhadores activos
Dados divulgados pelo Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) demonstram que entre os 2.053.848 segurados, 95,51% das contribuições são provenientes de trabalhadores por conta de outrem, enquanto os 3.337 trabalhadores por conta própria representam apenas 0,16% dos segurados.
Os restantes segurados do INSS estão distribuídos entre os membros de actividades religiosas (846 trabalhadores ou 0,04% do total de segurados) e os 5.949 trabalhadores domésticos registados, que representam apenas 0,29% do total.
"Os trabalhadores por conta própria, como advogados, desportistas, médicos e outras profissões liberais não aderem porque, na maior parte dos casos, estão vinculados a instituições públicas ou privadas", explicou Anselmo Monteiro, director-geral do INSS, em conversa telefónica com o Expansão.
(Leia o artigo integral na edição 644 do Expansão, de sexta-feira, dia 01 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)
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@César Magalhães
