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Angola

Centro neurocirúrgico de hidrocefalia vive à conta da boa vontade do BFA

BANCO VÊ CENTRO COMO PROJECTO DE CONTINUIDADE

Há neurocirurgiões internacionais disponíveis para operar no centro, em Angola, gratuitamente, mas exigem melhores condições tecnológicas, que a unidade não dispõe. A exemplo do BFA, o director do CNCTH espicaça outras instituições para a responsabilidade social.

O Banco de Fomento Angola (BFA) é a instituição que mais recursos financeiros alocou, desde sempre, ao Centro Neurocirúrgico e de Tratamento da Hidrocefalia (CNCTH) em Benfica, que não recebe qualquer transferência do Orçamento Geral do Estado.

No total, o segundo maior banco em activos do sistema financeiro angolano já injectou naquele centro hospitalar 85 milhões Kz: 20 milhões em 2019, que permitiu operar 149 crianças; e 65 milhões para este ano - até Abril foram sujeitas a intervenção cirúrgica, para travar o aumento de líquido cefalorraquidiano no crânio, 101 crianças - ao abrigo de um protocolo assinado em Outubro do ano passado, no âmbito de um Fundo Social que o banco criou em 2005, com foco exclusivo na infância que a instituição considera "um dos grupos mais vulneráveis da nossa sociedade", segundo o próprio BFA.

O Expansão foi conhecer a unidade especializada, localizada no Kifica, em Benfica, separada por difíceis acessos da capital Luanda, e longe também dos apoios públicos, apesar do OGE 2021 consagrar à rubrica "Diagnóstico e Tratamento da Hidrocefalia" uma verba um pouco acima dos 407 milhões Kz.

Anualmente, são sinalizados 5 a 10 mil casos em Angola. Mayanda Inocente depara-se com 8 a 10 casos por semana entre o Hospital Maria Pia, onde é neurocirurgião, e o CNCTH que criou por "imperativa necessidade de consciência, como médico, perante a incapacidade de acudir a todos nas unidades públicas".

(Leia o artigo integral na edição 626 do Expansão, de sexta-feira, dia 28 de Maio de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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