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Empresas & Mercados

Angola tem de estar atenta à emissão de CO2 para atrair capital

Investimento no Oil&Gas está em causa

Nina Koch, a directora geral da Equinor para Angola mostra o caminho para atracção de investimentos no sector petrolifero em Angola

Angola precisa de estar atenta ao nível de emissões de dióxido de carbono (CO2) para se tornar ainda mais competitiva e assegurar cada vez mais investimentos no sector de petróleo e gás, alerta a directora geral da Equinor em Angola.

Para a CEO da empresa norueguesa que este ano completa 30 anos em Angola, a transição energética é uma realidade e as petrolíferas para terem dinheiro para continuar a investir no petróleo têm de se desfazer de alguns activos de petróleo e equilibrar os investimentos em renováveis. Para Nina Koch, os bancos e empresas mãe das multinacionais do petróleo e gás estão comprometidos a reduzir os investimentos em combustíveis fósseis como o petróleo e deste modo reduzir a emissão de CO2, o que obriga os países a tomar medidas concretas para se tornarem mais competitivos.

"Em 2025 a meta da Equinor é ter 30% dos nossos investimentos em renováveis entre as quais hidrogénio e eólica e em 2030 a meta é ter 50% dos investimentos em renováveis", disse. Sobre as projecções de emissões de carbono de Angola para os próximos anos, Nina Koch explica que são altas para os objectivos da Equinor mas acredita que as autoridades e operadores estão atentos e poderão trabalhar para baixar e tornar o país mais atraente para investimentos.

Sobre os 30 blocos a licitar até 2025 as licitações, a responsável que falava durante o evento organizado pela Norwegian Energy Partners em Luanda disse que a Equinor pretende participar mas vai manter a estratégia de não operador em Angola. A Equinor celebra este ano 30 anos no País.

"Angola tem sido um dos melhores investimentos da Equinor ao longo dos anos. Se olhar para as operações da Equinor fora da Noruega vai reparar que este é, de facto, um dos melhores investimento a par dos Estados Unidos da América." Concluiu. Tal como revelou recentemente em entrevista ao Expansão o presidente da concessionária de Timor Leste, os países estão a apostar no armazenamento das emissões de dióxido de carbono, reduzindo as emissões e aumentando a competitividade na atracção de investimentos no sector.