Valor médio anual da propina sobe 41% em cinco anos para 524 mil Kz
Os estudantes das universidades privadas vão gastar, em média, 524 mil kz por ano, só de propina no ano lectivo 2021/2022. Os estudantes pedem a revogação do decreto executivo conjunto que autoriza os aumentos até 25%. Os gestores aplaudem e alegam que o reajuste da propinas já vem tarde
O valor médio anual das propinas nas universidades privadas aumentou 41%, em cinco anos, para 524 mil Kz, de acordo com cálculos do Expansão, caso venha a ser aplicado o aumento máximo, de 25%, autorizado pelo decreto executivo dos ministérios das Finanças, do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação.
Isto significa que os estudantes terão de pagar, em média, por mês, 52 mil Kz de propina Em 2017, o valor médio anual da propina estava fixado em 370 mil Kz. Em 2018 subiu para os 390 mil Kz, valor que vigorou também em 2019. Em 2020, com a autorização para aumentos até 13%, chegou aos 424 mil kz. E agora, em 2021, dispara para os 524 mil Kz, se for aplicado o aumento máximo autorizado.
Para se chegar a estes valores médios, o Expansão baseou-se nos preçários de oito instituições de ensino superior: Lusíada de Angola, Metodista de Angola (UMA), Católica de Angola (UCAN), Gregório Semedo, Universidade Independente de Angola (UNIA), Universidade Técnica de Angola (UTAN- GA), Jean Piaget e a Universidade Privada de Angola (UPRA).
(Leia o artigo integral na edição 643 do Expansão, de sexta-feira, dia 24 de Setembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)