O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) efectou, na semana passada, o pagamento dos subsídios em atraso aos bolseiros internos do presente ano lectivo 2024/2025, que está a dois meses do fim. O pagamento é referente aos meses de Outubro, Novembro, Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março.

Quanto ao processamento dos subsídios referentes aos meses de Abril a Julho, que perfaz o pagamento do ano lectivo 2024-2025, está previsto para a 1ª quinzena do mês de Junho. O processamento dos subsídios foi feito directamente nas contas dos bolseiros, o que significa que os estudantes terão de efectuar o pagamento das propinas nas instituições que frequentam, ou seja, não será o INAGBE a fazê-lo de forma directa como aconteceu nos dois últimos anos.

De acordo com o INAGBE, em observância ao trabalho articu lado entre o instituto e as Instituições de Ensino Superior (IES) os próximos pagamentos serão feitos de forma directa após a inclusão dos novos bolseiros ao protocolo firmado com as referidas IES.

O instituto sublinhou que todo o procedimento está a ser feito para que os bolseiros tenham os seus subsídios pagos. "Estão a ser cumpridos os procedimentos para que o processamento dos subsídios dos bolseiros internos seleccionados no corrente ano académico se realize antes do fim do ano lectivo".

Por outro lado, o instituto assegura o compromisso de apoiar a formação de quadros nacionais, através da concessão de bolsas de estudo, e garante "o processamento regular dos subsídios aos estudantes bolseiros internos e externos".

Márcia de Carvalho, estudante do primeiro ano de Telecomunicações da Universidade Católica de Angola (UCAN), confirmou que recebeu os subsídios referentes aos seis meses equivalentes a 330 mil Kz. Recorde-se que os bolseiros de graduação recebem um valor mensal de 55 mil Kz e os de pós- -graduação recebem 100 mil Kz.

"Sim, confirmo a recepção do subsídio. Mas o estranho é o instituto depositar todo o subsídio na minha conta para pagar a propina em falta, uma vez que a estava acordado que eu apenas receberia o valor de outras despesas e não da propina, porque seria pago directamente pelo instituto para se evitar a expulsão em sala de aula, mas enfim!"

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