Os 118 quilómetros de distância começaram a ser intervencionados em Março de 2020 e estão subdivididas em dois lotes: Luquembo/Quirima (60 quilómetros) e Quirima/comuna de Sautar (58 quilómetros).

Os trabalhos deveriam ter a duração de 6 meses mas o prazo já foi ultrapassado. Inscrita no PIIM (Plano Integrado de Intervenção nos Municípios), a empreitada, que está a cargo da empresa Queirós Ribeiro, tem um orçamento de 480 milhões de Kz.

O governador de Malanje, que visitou a empreitada na segunda-feira, 16, considera que a obra não está a ser bem executada devido à falta de capacidade técnica da construtora.

O governante determinou que a empresa deve aumentar os meios técnicos nos próximos dias e corrigir as falhas, caso contrário, o contrato será rescindido.

Norberto dos Santos lembrou que a população da região, sobretudo a de Sautar, é muito sacrificada devido à degradação do troço, situação que impõe urgência na conclusão das obras.

Sautar é uma região com grande potencial na produção de mel e mandioca. O escoamento da produção local está condicionado há muito tempo, sendo que os produtores são forçados a permutar aqueles produtos por outros bens de primeira necessidade.

Por sua vez, o responsável da empresa Queirós Ribeiro, Jaime Alexandre, justificou o atraso das obras com a existência de uma ravina de 6 metros de profundidade e 15 de largura.

(Leia o artigo integral na edição 638 do Expansão, de sexta-feira, dia 20 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)