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Economia

Petróleo estável após aumento de stocks nos EUA e cortes de preços na Arábia Saudita

Esta quinta-feira

O Brent, referência para as exportações angolanas, segue a valorizar 0,52% para os 65,20 USD por barril. Ainda assim, o preço do petróleo continua abaixo dos 70 USD por barril, valor que o Governo definiu no OGE para 2025. E por cada 5 USD a menos que se verificar no preço do barril, de acordo com o relatório de fundamentação do OGE, o défice duplica dos já previstos 1,65% do PIB (1,5 biliões Kz) para 3,3% (3,0 biliões Kz), no caso de permanecer nos 65 USD.

Os preços do petróleo seguem a inverter a tendência de perdas registada esta quinta-feira, após um aumento nos stocks de gasolina e diesel dos EUA ter pressionado a matéria-prima, numa altura em que os "traders" pesam cortes nos preços de Julho da Arábia Saudita para os compradores asiáticos de petróleo, assim como a incerteza económica global.

Perto das 8h00 de Luanda, o Brent, referência para as exportações angolanas, seguia a valorizar 0,52% para os 65,20 USD por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, ganhava 0,41% para os 63,11 USD.

Assim, o preço do petróleo segue abaixo dos 70 USD por barril, valor que o Governo definiu no Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2025, o que reduzir as receitas fiscais petrolíferas, já que a produção também tem estado a cair. E por cada 5 USD a menos que se verificar no preço do barril, de acordo com o relatório de fundamentação do OGE, o défice duplica dos já previstos 1,65% do PIB (1,5 biliões Kz) para 3,3% (3,0 biliões Kz), no caso de permanecer nos 65 USD.

Os preços do petróleo fecharam com uma desvalorização de cerca de 1% na quarta-feira, depois de dados oficiais terem mostrado que os stocks de crude dos EUA cresceram mais do que o esperado, reflectindo uma procura mais fraca na maior economia do mundo.

Já do lado da decisão saudita de baixar os preços para compradores asiáticos, analistas do ANZ explicaram à Reuters que "embora a redução [saudita] tenha sido menor do que o previsto, sugere que a procura é fraca, apesar de se estar a entrar no período de pico da procura".

O corte de preços da Arábia Saudita segue-se à decisão da OPEP+ de aumentar a produção de crude em 411 mil barris por dia em Julho.

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