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Economia

Expo-Indústria com 238 empresas, 15% abaixo da expectativa

VAI NA QUINTA EDIÇÃO

A exposição, que decorre durante quatro dias até 1 de Abril, ocupa 2.000 metros quadrados e conta com expositores de sete províncias.

A Expo-Indústria retomou esta quarta-feira (29) na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, depois de três anos suspensa, contando com a presença de 238 empresas, número 15% abaixo das expectativas da organização do evento, que apontava a 280.

O evento que termina a 1 de Abril está a decorrer numa área de exposição de 2.000 metros quadrados, com os sectores da construção civil, petróleo e gás, comércio e distribuição, agronegócio e banca e seguros a serem os mais representativos.

Apesar de não ter atingido os números previstos pelo organizador, a Eventos Arena, a Expo-Indústria conseguiu superar as 220 participações da 4.º edição realizada em 2019.

A exposição que vai fechar as cortinas no dia 1 de Abril, sábado, traz empresas de Benguela, Huila, Namibe, Malanje Cabinda e Cuanza- Norte, sem contar com as empresas sediadas em Luanda.

De acordo com Bruno Albernaz, PCA do grupo Eventos Arena, são cerca de 15 empresas internacionais que estão a apresentar ao mercado máquinas e soluções que "a indústria angolana precisa". São empresas oriundas de Portugal, Espanha, Turquia e África do Sul, entre outros países.

O evento cuja organização rondou os 150 milhões Kz, pode ser um palco importante para as empresas exporem os produtos, identificarem oportunidades de negócios e fazer novas parceiras.

A Expo-Indústria apresenta um palco de conferências com assuntos ligados à criação de oportunidades de negócios. Os objetivos gerais da feira é de incentivar um maior investimento na indústria nacional, assente da estratégia de diversificação da economia do País.

Os participantes na feira tiveram que pagar um valor mínimo de 320 mil Kz, preço relativo a um "stand" de nove metros quadrados, mas este ano a Expo-Indústria teve condições especiais, incluindo um pacote de desconto de 20% para as empresas que estejam sediadas fora de Luanda. Uma forma que a organização encontrou para apoiar a deslocação até à capital e fazer com que o certame "seja de âmbito nacional". No entanto os custos logísticos destas expedições para Luanda continuam a ser desafiantes.