"Os bancos não devem ser um impedimento para o crescimento da mediação"
"Se olharmos para o aumento da penetração de seguros, que é muito baixa e se queremos aumentar, os bancos têm essa capilaridade, essa facilidade, de levar os seguros para determinadas áreas em que a mediação não consegue colocar. Então aí podemos dizer que faria todo o sentido os bancos venderem todos os seguros", apontou Domingos Nicolau, Presidente da AMSA.
O Presidente da Associação dos Mediadores e Correctores de Seguros de Angola presidente (AMSA), Domingos Nicolau, afirmou "os bancos não devem ser um impedido para o crescimento da mediação", tendo em conta que o mercado abrangente e tem estado para todos os players.
Domingos Nicolau falava durante o DESCONSTUINDO do X Fórum Seguros do Expansão que respondeu a seguinte questão: Devem todos os seguros também ser comercializados pelos bancos comerciais?
Segundo o responsável, o subsector da mediação continua em crescimento, e precisa de melhor em muitos aspectos. Ainda assim, admite que os bancos possam fazer essa comercialização, até para aumentar a taxa de penetração, uma vez que "há mercado para todos".
"A nova lei determina acesso à actividade de mediação, em que os bancos actuam como mediadores. A lei coloca limites e se coloca estamos a dizer que os bancos não podem vender todos os seguros. Outro aspecto e se olharmos para o aumento da penetração de seguros, que é muito baixa e se queremos aumentar, os bancos têm essa capilaridade, essa facilidade, de levar os seguros para determinadas áreas em que a mediação não consegue colocar. Então aí podemos dizer que faria todo o sentido os bancos venderem todos os seguros", explicou.
Domingos Nicolau concorda com os limites que a legislação impõe, que apenas permite aos bancos venderem seguros de forma complementar à actividade que exercem, mas não discorda que se possa avançar para uma solução de maior abertura.
Quanto o desenvolvimento do subsector da mediação, o Presidente da AMSA afirmou que a Associação tem dotado os associados de ferramentas para o exercício das suas actividades, velando assim, pelos interesses da classe.











