Standard Bank Angola 'ganha' J.P. Morgan como correspondente bancário para operações em divisas
Com a aprovação formal do Comité Interno Global do J.P. Morgan, o Standard Bank Angola torna-se no primeiro banco angolano a restabelecer oficialmente a presença de bancos norte-americanos no sistema financeiro nacional. As operações de compra e venda de dólar através dos correspondentes norte-americanos ficaram suspensas em finais de 2015 por imposição do regulador dos EUA que apontou falhas no compliance e suspeitas de lavagem de dinheiro nas operações financeiras angolanas.
O Standard Bank de Angola obteve a aprovação formal para a abertura de contas correspondentes em dólar e euros com o banco J.P. Morgan, após dois anos de negociação. Com esta aprovação, SBA torna-se no primeiro banco angolano a restabelecer oficialmente a presença de bancos norte-americanos no sistema financeiro nacional, depois de estarem suspensas em finais de 2015.
O aval foi dado em Junho de 2025, tendo o processo sido finalizado no mês de Outubro. De acordo com SBA, processo teve início em 2023, com uma análise rigorosa e detalhada de Due Diligence, liderada pela equipa de Compliance do SBA e apoiada pela equipa de Instituições Financeiras do Grupo Standard Bank, com o objectivo de reabrir uma relação directa de correspondência com bancos norte-americanos.
"Esta parceria transcende fronteiras, reflectindo o espírito de colaboração, confiança e inovação que define as duas organizações. A re-entrada do J.P. Morgan no mercado angolano demonstra que a união de duas instituições financeiras globais tem o potencial de desbloquear o potencial de África, promovendo o seu crescimento", apontou Luís Teles, CEO do SBA.
"Este marco é fruto do trabalho e dedicação de uma equipa comprometida com o desenvolvimento e crescimento do País, representa um passo significativo para desbloquear a capacidade do Standard Bank Angola de servir os seus clientes", acrescenta.
Importa realçar que as operações de compra e venda de dólar através dos correspondentes norte-americanos ficaram suspensas em finais de 2015 por imposição do regulador dos EUA que apontou falhas no compliance e suspeitas de lavagem de dinheiro nas operações financeiras angolanas.










