Os fluxos globais de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) nos primeiros seis meses de 2021 atingiram os 852 mil milhões USD, montante que revela um "impulso de recuperação mais forte do que esperado", mas que não é igual em todas as economias, revelam dados do UNCTAD"s Investment Trends Monitor, que mostram uma aposta crescente nas energias renováveis e a queda a pique de África Subsariana no investimento estrangeiro em projectos de raiz, que, em termos globais, caíram 51%.

Os fluxos de IDE nos dois primeiros trimestres de 2021 "recuperaram mais de 70% das perdas induzidas pela pandemia da Covid-19 em 2020", segundo o relatório sobre as tendências de investimento da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, divulgado segunda-feira, dia 18.

"A rápida recuperação do Investimento Directo Estrangeiro e as perspectivas optimistas ocultam a divergência crescente nos fluxos de IDE entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento, bem como o atraso numa ampla recuperação do investimento de raiz na capacidade produtiva", resumiu James Zhan, director de investimentos e empresas da UNCTAD.

(Leia o artigo integral na edição 647 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)