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Opinião

Novamente a inflação e o BNA

Heitor Carvalho

O BNA resolveu actuar, como lhe compete, para a redução da inflação, usando as reservas internacionais

Temos assistido, nos últimos dias, a uma forte desvalorização das principais moedas face ao Kwanza. Entre 1 a 22 de Setembro, o USD desvalorizou-se 4,4% e o Euro 4,9%. Contudo, não ocorreu qualquer variação no mercado informal. A taxa do USD das kinguilas, que estava 8,8% mais elevada do que a taxa do BNA, elevou a diferença para 14,4%; quanto ao Euro passou de 12,6% para 17,8%.

As reservas internacionais, que subiram cerca de mil milhões USD em Agosto com a operação de emissão de Direitos Especiais de Saque (SDR) pelo FMI, decresceram cerca de 400 milhões em Setembro (-2,3% para as reservas brutas; -3,7% para as reservas líquidas).

Aparentemente, o BNA resolveu actuar, como lhe compete, para a redução da inflação, usando as reservas internacionais. Ao baixar a taxa de câmbio, o banco central promove as importações, actuando no sentido da correcção de uma das principais causas da inflação: a oferta ao consumo em quantidades.

*Economista e director do Cinvestec (Centro de Estudos da Universidade Lusíada)

(Leia o artigo integral na edição 644 do Expansão, de sexta-feira, dia 01 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)

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