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Bolsa vai substituir SODIAM na comercialização de diamantes

REESTRUTURAÇÃO

A Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola vai deixar de existir para dar lugar a uma bolsa, que ainda procura o modelo ideal para a sua implementação. Até lá, o mercado externo vai continuar a ser o local de venda das pedras preciosas produzidas em Angola.

A reestruturação em curso do subsector dos recursos minerais vai levar à criação de uma bolsa de diamantes no País, no âmbito do novo modelo de comercialização e reconfiguração da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (SODIAM).

Este processo prevê a transformação da SODIAM numa bolsa que irá operar como o principal centro de venda dos diamantes produzidos no País.

A reestruturação do subsector dos recursos minerais sólidos prevê ainda a extinção da Ferrangol e a transformação dos seus activos em Agência Nacional de Recursos Minerais e a privatização parcial da Endiama.

Actualmente, a sociedade de comercialização de diamantes de Angola é responsável pela compra e comercialização de todos os diamantes produzidos de forma semi-industrial e artesanal e ainda de 60% dos diamantes produzidos no circuito industrial.

Segundo o ministro dos Recursos Minerais e Petróleo, Diamantino de Azevedo, que não avançou uma data para a concretização da bolsa de diamantes, a ideia é implementar práticas de comercialização já utilizadas em outros países.

"Estamos a estudar os modelos usados por outros países e pensamos que, no futuro, poderemos ter uma bolsa de diamantes de Angola", disse o governante, durante a inauguração da terceira fábrica de lapidação de diamantes em Luanda.

A bolsa do Dubai, localizada no Multi Commodities Centre (DMCC), aparece como um dos modelos a seguir para a implementação da bolsa de diamantes no País. Responsáveis angolanos estiveram esta semana a constatar o seu funcionamento.

Criada em 2002, a bolsa do Dubai transformou a cidade no ponto de referência do mundo diamantífero e é este dinamismo que Angola pretende atingir com a criação da bolsa, apurou o Expansão. (...)


(Leia o artigo integral na edição 541 do Expansão, de sexta-feira, dia 13 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)