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Estimular trocas vai passar por acordos de livre comércio

12.ª CIMEIRA EUA-ÁFRICA ENCERRA ESTA SEXTA-FEIRA EM MAPUTO

As relações comerciais entre EUA e África caíram 62%, desde 2014. Além do receio dos riscos, que retrai os investidores americanos, a Casa Branca quer conhecer a fundo as causas para reverter a queda, enquanto o Presidente moçambicano diz que o continente tem de ser mais firme na defesa dos seus interesses.

O medo dos riscos e da violação das regras do estado de Direito travam o investimento privado norte-americano em África, afirmou a secretária de Estado adjunta do Comércio dos EUA, Karen Kelley, na cerimónia de abertura da Cimeira de Negócios EUA-África, que encerra esta sexta-feira, em Maputo, Moçambique, onde anunciou a intenção da Casa Branca assinar acordos de livre comércio com alguns países africanos.

Se da parte do Governo americano se ouviram avisos à navegação e justificações para o baixo índice de investimento privado dos EUA em África, o Presidente anfitrião, Filipe Nyusi, enfatizou a necessidade de o continente ser mais firme na defesa dos seus interesses comerciais.

"Nós, os africanos, devemos conceber estratégias mais assertivas na defesa dos nossos interesses e negociar da melhor forma possível com os nossos parceiros", afirmou o Presidente moçambicano, quarta-feira, no discurso de abertura da 12.ª Cimeira EUA-África, onde Angola se fez representar por uma delegação chefiada pelo ministro do Comércio, Joffre Van-Dúnem.

Para estar numa posição de maior vantagem negocial, o continente deve apostar na criação de um clima mais acolhedor ao investimento privado e um ambiente de negócios mais favorável, admitiu Nyusi, concordando que os receios apontados pela representante da Casa Branca têm justificação.

A estabilidade macroeconómica e a aprovação de legislação cambial flexível que torne mais célere o repatriamento de dividendos foram apontados pelo Chefe de Estado moçambicano como factores essenciais para que os países africanos se tornem mais atractivos ao investimento americano e para intensificar as trocas comerciais entre os dois blocos, que nos últimos 20 anos cresceram de 49 mil milhões USD para 62 mil milhões USD, tendo-se registado, contudo, uma quebra de 62%, desde 2014. (...)


(Leia o artigo integral na edição 529 do Expansão, de sexta-feira, dia 21 de Junho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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