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Opinião

A evolução recente do crédito e o papel do BNA

Chancela do CINVESTEC

BNA seca a liquidez na banca para que não haja crédito; não pode queixar-se quando não há crédito à economia

As taxas activas da banca apresentam bastante estabilidade.

Contudo, é de registar a tendência de subida, impulsionada pelas taxas praticadas pelo BNA, com a taxa até 180 dias a crescer, entre o 2.º e o 3.º Trimestre, de 17,4 para 19,4% (20,3% no 1.º Trimestre); a taxa entre 180 dias e um ano a subir de 14,9% para 21,1%, entre os 1.º e 3.º Trimestres; e a taxa a mais de um ano a aumentar de 13,2% para 18,3% entre o 4.º Trimestre de 2020 e o 3.º Trimestre de 2021.

O crédito, em termos nominais, está cada vez mais caro.

Retirando a situação anómala no final de 2019 e o seu reflexo simétrico no 1.º trimestre de 2020, a taxa a mais de um ano (a que tem mais influência no investimento) apresenta grande estabilidade, com a moda a situar-se no patamar de 15%, subindo fortemente para 18%, no 3.º Trimestre deste ano.

Em termos reais (calculando a taxa trimestral dividindo a taxa anual por 4 e subtraindo-lhe a inflação trimestral), a taxa a mais de um ano entra em terreno negativo no 3.º Trimestre de 2019, apresentando grande estabilidade em torno de -2%.

* economista e director do Cinvestec

(Leia o artigo integral na edição 652 do Expansão, de quarta-feira, dia 26 de Novembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)

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