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Inflação continua a baixar mas IVA e luz vão subir preços

ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR EM JUNHO

O Governo aponta a uma taxa de inflação anual de 15%, mas especialistas admitem que há dois cenários que podem baralhar as contas: a subida dos preços da electricidade já este mês e a implementação do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) a partir de Outubro.

Os preços no consumidor nacional aumentaram 1,08% entre Maio e Junho, o que coloca a inflação a 12 meses (homóloga) em 16,9%, numa tendência de descida iniciada em Dezembro do ano passado. A este ritmo de descida face ao mesmo período do ano anterior, a inflação aproxima-se dos 15% previstos pelo Governo até ao final do ano, mas os preços podem subir em breve com os aumentos dos custos com a electricidade já este mês.

Contas feitas, com base no Índice de Preços do Consumidor Nacional (IPCN) do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) durante o período em referência, a inflação homóloga regista um decréscimo de 2,58 pontos percentuais em relação à observada em igual período do ano anterior.

Em termos mensais, indica o INE, o índice aumentou 1,08% em Junho, verificando-se um ligeiro abrandamento de 0,01 pontos percentuais na subida dos preços face ao mês de Maio.

Os dados do INE indicam que das 12 classes que compõem o cabaz de consumo dos angolanos, a que registou o maior aumento de preço foi "Lazer, Recreação e Cultura" com 1,54%. Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes "Bens e Serviços Diversos" e "Saúde" com 1,29% cada e "Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção" com 1,18%.

Quanto à inflação acumulada, que mede a subida dos preços nos primeiros seis meses de 2019, os preços a nível nacional subiram 6,67%, abaixo do registado no mesmo mês de 2018, quando a inflação acumulada era de 8,19%.

Já a inflação homóloga, está em queda há sete meses consecutivos. Comparando com Junho de 2018, os preços subiram 16,94%, o valor mais baixo desde Janeiro de 2016. As províncias com maior taxa de inflação mensal em Junho foram: Malanje com 1,47%, Bengo com 1,37%, Moxico com 1,29 %, Huambo com 1,28% e Cuanza Norte com 1,27%.

As províncias com menor variação foram Cabinda com 0,95%, Uíge com 0,99%, Zaire com 1,02%, Benguela com 1,05% e Bié com 1,06%.

Na capital do País, os preços subiram 1,10%, com a classe "Lazer, Recreação e Cultura" a ser a que registou o maior aumento de preços (1,71%). Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes "Hotéis, Cafés e Restaurantes" com 1,32%, "Bens e Serviços Diversos" com 1,30% e "Saúde" com 1,26%. (...)


(Leia o artigo integral na edição 533 do Expansão, de sexta-feira, dia 19 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)