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Economia

Petróleo sobe com Rússia Vs. Ucrânia

SEMANA DE 10 A 16 DE SETEMBRO

Os preços do petróleo subiram impulsionados pelos receios de interrupções na oferta, após ataques de Israel em Doha e da Ucrânia a infraestruturas russas. Já os mercados accionistas registaram valorização, reflectindo optimismo.

Os preços do petróleo registaram uma valorização inferior a 1% na última semana, com o West Texas Intermediate (WTI) a fixar-se em 63,10 dólares por barril e o Brent a encerrar nos 67,22 dólares. A ligeira subida foi impulsionada sobretudo pelos riscos de perturbações na oferta, associados a três factores principais:

i. O ataque israelita em Doha, que intensificou os receios de instabilidade numa região responsável por cerca de um terço da produção mundial;

iI. A pressão diplomática do presidente dos EUA para que a União Europeia imponha tarifas de 100% sobre o crude russo, afetando também compradores como China e Índia;

iII. Os ataques ucranianos a infraestruturas energéticas russas.

Apesar da tendência de valorização, persistem preocupações quanto ao excesso de oferta em 2026, após a divulgação do relatório da Agência Internacional de Energia. O documento aponta para um crescimento mais acelerado da produção, sobretudo por parte da OPEP+, enquanto a procura nos EUA apresenta sinais de enfraquecimento.

Nos mercados accionistas, os principais índices encerraram a semana em alta. O S&P 500, referência nos EUA, avançou 0,47%, enquanto o Euro Stoxx 600, na Europa, subiu 0,175%. O desempenho positivo reflecte o optimismo dos investidores quanto à possibilidade de cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (FED), na reunião da última quarta-feira. O mercado antecipa um corte de 50 pontos-base, acima dos 25 inicialmente previstos, sustentado por dados que indicam maior fragilidade no mercado laboral norte-americano e pela convicção de analistas de que o momento é oportuno.

Na zona euro, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter inalteradas as taxas de juro: 2,15% nas operações principais de refinanciamento, 2% na facilidade permanente de depósito e 2,40% na facilidade de cedência de liquidez. A decisão reflecte a avaliação de que a inflação está alinhada com o objectivo de médio prazo de 2%, enquanto as pressões internas sobre os preços continuam a abrandar.

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