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2020 é o pior ano de sempre no retalho automóvel angolano com 7 viaturas vendidas por dia

Em 2014 foram vendidas em média 122 novas viaturas por dia

A venda de viaturas novas em Angola registou uma quebra de 95% desde 2014, passando de 44.536 carros para 2.406 em 2020, aquele que é o pior ano do sector desde que a Associação dos Concessionários de Equipamentos de Transporte Rodoviário e Outros (ACETRO) divulga as vendas dos stands.

Além da desvalorização cambial que fez disparar os preços e baixar o poder de compra, o desempenho do retalho automóvel no ano passado foi também condicionado pelos efeitos da pandemia da Covid-19.

Em termos homólogos, a venda de veículos novos registou um afundanço de 21,7% face a 2019, ano em que foram vendidas 3.073 viaturas de diversas categorias e marcas. Com um mercado em crise há seis anos, a ACETRO, que conta com 24 empresas associadas, representando 42 marcas, espera que o sector regresse ao crescimento já este ano, uma vez que aponta à venda de 4.238 novas viaturas, uma estimativa de crescimento de quase 40% face a 2020. À semelhança de outros sectores de actividade, as concessionárias esperam que em 2021 a economia dê sinais de recuperação com o retomar da circulação de pessoas e bens, o que está dependente do sucesso dos programas de vacinação contra a Covid-19.

E até já começam a ser visíveis esses sinais, uma vez que, segundo uma fonte do sector, os indicadores do I trimestre de 2021 são animadores, com as vendas a atingirem já 1.013 unidades, quase metade do total de viaturas novas vendidas no ano passado. Números animadores e que contrastam com os 529 vendidos no I trimestre de 2020, ano em que as concessionárias chegaram a apontar como o da retoma, mas que acabou por ser afectado pela pandemia com as vendas a caírem 21,7% face a 2019.

O ano de 2020 foi o pior de todos os tempos

Olhando para a evolução do mercado, o presidente do conselho de administração da COSAL (concessionária da Hyundai em Angola), Jaime Freitas, disse que "o volume de vendas em 2021 irá certamente crescer" para números próximos das cinco mil viaturas novas "dependendo das aquisições que o Governo venha a fazer e que não conseguimos estimar." Jaime Freitas reconhece que 2020 foi o pior ano da história da ACETRO por isso afirma: "podemos certamente afirmar que batemos no fundo em 2020 e que a curva começará a ascender no ano em curso, mas que continuará a ser altamente penalizante para a nossa actividade, cujo retorno, face aos investimentos feitos, será, de facto, insignificante".

(Leia o artigo integral na edição 620 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Abril de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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