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Máquinas de costura tiram reclusos das celas na Comarca de Viana

Empresa funciona dentro da prisão

Dezassete reclusos e 13 ex-presidiários garantem a produção de têxteis na indústria de confecções Marave. A empresa tem material para produzir apenas durante mais dois meses, tudo porque não consegue importar matéria-prima por falta de divisas.

Todos os dias, 17 reclusos trocam as suas celas pelas instalações da indústria de confecções Marave, onde aprendem a ser costureiros. No Pólo Industrial da Comarca de Viana, juntam-se a 13 ex-reclusos que venceram a batalha da reintegração na sociedade e metem mãos à obra na produção de lençóis, toalhas e outros bens que acabam por ser vendidos no retalho e a hospitais. E também recebem um salário.
É o caso do recluso Sebastião (nome fictício a seu pedido). Detido há mais de um ano e meio e depois de ter cumprido um terço da pena, surgiu-lhe a oportunidade de trabalhar, aprender um ofício, e de apoiar a família com uma parte do seu salário.
"São 11 mil kz, o que parece pouco, mas é um orgulho poder ajudar a minha família estando aqui dentro", disse.
A Marave começou a operar no estabelecimento prisional em 2015. De lá para cá, dezenas de reclusos que aprenderam ali a costurar já saíram da prisão, mas encontram-se hoje como funcionários da empresa que "entrou" na Comarca de Viana,ao abrigo do programa "Novo Rumo, Novas Oportunidades" do Ministério do Interior.

(Leia o artigo na integra na edição 461 do Expansão, de sexta-feira 23 de Fevereiro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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