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Petróleo sobe com queda de reservas

SEMANA DE 09 A 14 FEVEREIRO

Os preços estavam em alta devido à previsão de aumento da procura divulgada pela OPEP e à redução do stock nos EUA. Dados de inflação nos EUA, superiores ao esperado, reduziram as expectativas de cortes nos juros.

No sector petrolífero, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve as suas previsões da procura de petróleo para 2,25 milhões de barris por dia em 2024 e em 1,85 milhões de barris por dia no ano de 2025 conforme previa no mês passado.

A OPEP fundamenta as suas perspectivas em relação à procura de petróleo na expectativa de um crescimento económico mais robusto em 2024 e 2025, aliados a redução do stock de petróleo nos Estados Unidos da América (EUA). Estes aspectos foram os principais impulsionadores dos preços do petróleo. O West Texas Intermediate (WTI) de Nova York ganhava 6,62% para 78,17 dólares por barril, enquanto em Londres, estava a ser valorizado em 5,71% para 83,10 dólares por barril em relação à semana passada.

Nos EUA, os dados divulgados sobre a inflação do mês de Janeiro, revelaram-se mais elevadas do que o esperado, sendo que o índice de preço no consumidor subiu 0,3% para 3,1% em relação ao mês de Dezembro. Como resultado, reduziu a expectativas dos investidores relativo aos cortes nas taxas de juro directora nos próximos meses do ano de 2024. Em contraste, no Reino Unido, o índice de preço permaneceu inalterado em 4% em Janeiro, abaixo dos 5,2% esperados pelos economistas. No entanto, esses dados sustentaram a expectativa de que o Banco da Inglaterra poderá cortar as taxas de juro nos próximos meses.

Contudo, na generalidade os dados sobre a inflação aumentaram a incerteza quanto ao corte nas taxas de juros. Os principais índices bolsista dos EUA negociavam em baixa, o S&P 500 o principal índice de referência desvalorizava 0,02%, o NYSE composite ascendia 0,39% e o Dow perdia 0,65%. Na Europa, o Euro Stoxx 600, referência para a região, cedia 0,31%, O Dax da Alemanha decrescia 0,55% e o SMI da Suíça perdia 0,35%. O preço do metal amarelo que cedia em 2,26%, estava a ser penalizado pelos números da inflação nos EUA superior ao esperado. Contrariamente, o dólar valorizava cerca de 0,44% face ao euro, sustentado também pela leitura mais elevada da inflação.

Por fim, os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estiveram a aliviar até quarta-feira, o que sinaliza maior aposta dos investidores nas obrigações, face às acções. Os juros da dívida portuguesa com maturidade 10 anos contraiu 2,9 pontos bases para 3,14%, na Espanha desceu 3,1 pontos base para 3,03%, na Itália os juros caíram 3,4 pontos base para 2,9%, enquanto as yields alemãs, referência para a região, aliviava 3,1 pontos para 2,16%. Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica descia 7,6 pontos base para 4,076%.

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