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Economia

Petróleo ganha terreno depois de atingir mínimos de 2021, mas continua abaixo dos 61 USD

Esta quarta-feira

Depois de ontem terem atingido mínimos de 2021, os preços do petróleo negoceiam com ganhos esta manhã, impulsionados por um aumento das tensões entre os Estados Unidos (EUA) e a Venezuela. Apesar da ligeira recuperação, o petróleo continua abaixo dos 61 USD por barril, preço médio inscrito no OGE 2026 aprovado esta semana.

Perto das 09h de Luanda, o WTI, referência para os EUA, subia 1,39% para os 56,04 USD por barril. Já o Brent, referência para as exportações angolanas, valorizava 1,37% para os 59,7 USD por barril.

Com o Brent a este preço, Angola vê praticamente limitadas as suas receitas petrolíferas para o exercício do próximo ano, já que no Orçamento Geral de Estado para 2026 o Governo projectou um preço médio de 61 USD por barril.

O facto é que desde o dia 08 de Fevereiro de 2021 o preço do Brent não descia abaixo dos 60 USD. E na base está os progressos nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, o que fez com que os preços do petróleo fechassem ontem perto de mínimos de cinco anos, já que um acordo pode levar ao abrandamento das sanções contra Moscovo, aumentando o abastecimento de crude, mesmo numa altura em que o mercado enfrenta um excedente.

Já esta quarta-feira, 17, os preços apresentam uma tendência diferente, após o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenar um bloqueio "total e completo" de todos os petroleiros sancionados que entrem e saiam da Venezuela, acrescentando que considera os governantes do país como uma organização terrorista estrangeira.

A par disso, os "traders" de petróleo bruto na Ásia afirmaram que a recuperação na compra de futuros, após os preços terem caído abaixo dos 60 USD por barril no dia anterior, também está a ser um fator determinante para a subida do petróleo na sessão de hoje.

"O preço é impulsionado pelo sentimento em relação às notícias da Venezuela de hoje, mas, no geral, os volumes de exportação da Venezuela são relativamente baixos na quota de abastecimento global. Com todos os olhos postos nas discussões entre a Rússia e a Ucrânia, o mercado continua sob risco de queda", segundo um analista citado pela Reuters.

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